💙Botando a cabeça para funcionar 08💙
lado de fora do coração
sexta-feira, 15 de março de 2024
Blogagem coletiva
sábado, 2 de março de 2024
Devocional
quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
De volta!
Foi uma viagem inesperada, dessas que a gente faz a mala minutos antes de embarcar!
Minha filha Júlia divide apartamento com outras estudantes em Belo Horizonte. É bem difícil ela ficar sozinha, mas aconteceu e assim veio a possibilidade de ir visitá-la ficando apenas eu e ela no apartamento!
Uma delícia ter passado esses dias com a filhota. Nutrição de amor 💙
Conversamos muito, cozinhamos juntas, passeamos, andamos pelo bairro, pela faculdade onde ela estuda.
Com tudo foi decidido de última hora, entrei no ônibus, encarei umas dez horas de viagem e cheguei debaixo de chuva à noitinha com o inebriante perfume de uma árvore, um perfume que se misturou ao abraço da minha menina, nossos corações juntinhos.
Partilho fotos dos nossos momentos e vou de mansinho chegando nos blogs de vocês porque também estou cheia de saudade desse mundo tão gostoso de trocas, palavras, poesia, afetos.
sábado, 17 de fevereiro de 2024
O calendário das folhas.
Começou 🌿.
Foi essa marcação que fiz na página do calendário, no quadradinho que indicava - dia 12 de fevereiro - uma segunda-feira de carnaval. O verbo, significando o início e o desenho, desajeitado, de uma folha.
Depois, achei melhor acrescentar: "a cair".
Passei a manhã no quintal nos fundos da casa. Tanque, varal, prendedor de roupas, banana para os passarinhos; e foi somente quando o sol já se ajeitava para se pôr, que fui para a entrada de nossa casa. Lá estava um calendário diferente. A leitura do tempo feita de outra maneira.
Tomadinho de folhas caídas estava nosso quintal. Diferente das últimas semanas. Aquela escrita de folhas ali no chão, aprendi a reconhecer e tive a confirmação de marido, que me disse - "é, começou, a árvore já está esfriando, o outono já começou ali dentro dela, sua seiva já sabe, é chegado o tempo de deixar ir o verão e ir esfriando devagarinho. O outono se aproxima".
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
Uma árvore cheia de histórias
quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
Da dor à ternura
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
Livros de ouvir
Tenho um amigo que diz que, se a gente topar, esbarrar, encontrar, cruzar com alguma coisa, ou alguém, por três vezes seguidas, num curto espaço de tempo... Ah! Aí tem coisa! Ele passa a olhar com carinho essa "misteriosa" sequência de coincidências, sincronicidades.
Depois que eu ouvi essa declaração dele - meu amigo, por exemplo, escolhe suas leituras exatamente dessa forma: deu de cara por três vezes com um livro, pronto, tem que ler - eu passei a ficar atenta se isso me aconteceria. E não é que aconteceu?!
A primeira vez, quase passou despercebido. Eu estava pesquisando um livro, saber o preço, quantas páginas tinha, a editora, e foi quando me deparei com a palavra " audiolivro" ao lado de "capa comum".
Num segundo momento, eu estava lendo um livro e o narrador descrevia que estava num enorme congestionamento com o filho, que levaria em torno de umas 5 horas para chegar ao destino e assim resolveu colocar um audiolivro para ouvir com a criança. Nessa segunda vez, eu exclamei um "nossa!" de novo o tal do audiolivro.
A terceira vez, foi incrível. Uma matéria inteirinha sobre audiolivros!
A configuração estava formada - três vezes num curto espaço de tempo. Resolvi olhar melhor para isso e assim trago esse assunto aqui para o blog.
A primeira vez que eu soube dos livros de ouvir ocorreu quando fui na inauguração de uma biblioteca que trazia muitas novidades, tecnologias, interatividade e ali estava - poltronas confortáveis e grandes fones de ouvido, porém o uso era restrito a pessoas com deficiência visual.
Então me lembrei que eu já tinha conhecido o audiolivro na minha mais tenra infância! E sei que algumas pessoas aqui também conheceram a coleção "Disquinho".
Eu tinha apenas um: Os três porquinhos.
Uma época em que os vendedores batiam de porta em porta para oferecer o pequeno livro ilustrado acompanhado de um disco, um LP pequeno. E ali diante da também pequenina vitrola, uma portátil, eu ouvia entre o chiado da agulha, o coração acelerado de medo, a parte final - o urro do lobo mal que caía numa banheira de água fervente e saía correndo.
Pelo que li, entre os anos 80 e 90, houve tentativa de alavancar o formato dos livros em áudios, porém sem sucesso.
Agora entretanto, eles prometem vir com muita força! Muito disso tem a ver com o sucesso dos podcasts, os grandes deslocamentos nas cidades, a facilidade de ouvir pelo celular em qualquer lugar, o envelhecimento da população.
E para alavancar as vendas desse formato de leitura, as editoras estão apostando alto. Muitas montaram seus estúdios para gravação, outras contratam atores para ler o livro - há uma preferência pelo pessoal do teatro pois eles têm uma leitura mais enfática, pausada, respirada. Há autores dando voz à própria obra.
O ator Marcos Palmeira emprestou sua voz para Dom Casmurro; Aline Bei, escritora, narra suas próprias obras.
Embora eu tenha me deparado por três vezes com essa novidade repaginada das novelas acompanhadas pelo rádio, eu ainda não comprei nenhum audiolivro.
Estão surgindo várias plataformas oferencendo, como acontece com os filmes, você paga uma mensalidade e tem acesso a vários títulos, ou pode mesmo comprá-los individualmente.