terça-feira, 21 de junho de 2011

Diário

E tem mais “causos” no meu diário de viagem.
Um deles refere-se aos artistas de rua.
Sim aqui em São Paulo há muitos deles espalhados, mas para mim eram invisíveis, talvez pela pressa que me acompanha nestes momentos.
Já lá em Curitiba, paramos para vê-los demoradamente. Apreciamos cada talento: violino com rapp, os mímicos-sombra.
Não só apreciamos como também participamos. As crianças se encantaram com os palhaços mímicos que imitam quem passa ali pelo calçadão, que eu resolvi passar ali no meio para ser imitada. E eles vieram e brincamos de roda-roda ali em meio a muita gente nos olhando e rindo daquele momento. Eu adorei a experiência!
Minha filha Júlia disse: mãe, sabe que eu te adoro porque você é uma mãe muito rigorosa mas também uma mãe muito divertida.
Obrigada filha pelo rigorosa e divertida. Boas qualidades para uma mãe!
Mas as risadas continuaram.
Como não estava muito bom ficar no hotel... retardávamos a nossa volta ao máximo e utilizamos o telefone público por várias vezes.
Foi um problema.
Todos os orelhões do centro da cidade pareciam leques.
Sim eram adornados em formato de leque com cartões de garotas de programa e eram nádegas para todos os lados.
A primeira vez, depois da surpresa, saí em busca de um orelhão mais límpido. Não havia! Todos eram daquele jeito, lotados dos tais cartõezinhos.
As crianças ficaram envergonhadas, mas depois tiveram um acesso de riso que também me pegou e eu não conseguia falar com quem estava do outro lado da linha!
Cada vez que tínhamos que usar o orelhão, as gargalhadas das crianças começavam e claro que eu ouvi a pergunta que eu não gostaria que viesse – o que era aquilo, por que tantas nádegas de fora?
Não escapei da resposta. Consegui driblar a Júlia e disse para o Bernardo que somente quando a irmã dormisse eu explicaria o significado daquilo. Ele foi paciente e esperou a noite chegar.



Queríamos celebrar toda aquela alegria, aquelas risadas comendo pipoca doce. E fomos em busca dos pipoqueiros. Encontramos vários, mas nenhum com a nossa doce pipoca vermelha.
Fui perguntar aonde eu encontraria a pipoca vermelha e fiquei sabendo que era proibido por ali por causa do corante.
Achei isto muito interessante. Eu não tenho problemas com as crianças relacionado à alergias, nem me preocuparia com a cor da pipoca. E ali existe uma determinação em relação a isto.
Comentei com as crianças que acharam bem legal essa preocupação com a pipoca e elas queriam uma solução para os cartõezinhos dos telefones públicos!
E antes de vir embora, um passeio pelo cartão postal da cidade: o Jardim Botânico.
Muito bonito, porém o que mais me chamou a atenção foi este detalhe branco na grama.
Não conseguia nem imaginar o que era e fui chegando perto.
Uma noiva! Nunca tinha visto uma noiva tão descolada deitada assim no chão. Também adorei isto!



4 comentários:

  1. rs...coisa boa essas recordações.Ficam marcadinhas nas crianças e em nós.Mas era noiva aquilo/srsrs5r beijos,chica

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  2. Ana!
    quantos causos numa viagem só,adorei!
    ai,os cartõezinhos nos orelhões, o que é aquilo?quer dizer que pipoca vermelha não pode, e os cartões de bumbum para todo o lado não tem problema?que é isso?kkkk
    E a noiva?coitada!mas tu falou com ela?o que aconteceu?
    ADOREI MAIS DA VIAGEM!
    BEIJOS

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  3. Que delicia de curtição hein? Mãe rigorosa e divertida!!!!

    bjo

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  4. Puxa, essa sua viagem está muito interessante.
    Nunca ouvi falar dos tais cartões. Cada uma que a gente vê. Sobre as pipocas eu já havia lido qualquer coisa. Agora...porque a noiva estava deitada na grama?!
    Você sabe explicar? conta pra gente.
    Essa viagem ainda vai render!
    beijos, boa noite.

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