quinta-feira, 30 de maio de 2013

Luditas e tecnófobos

Tecnófobo - pessoa que tem ou demonstra aversão ou antipatia para as tecnologias virtuais.

Ludita - avesso a inovações tecnológicas.

Recentemente, eu participei com outros blogueiros de uma blogagem coletiva onde refletimos sobre os impactos da tecnologia na família.
Muito produtivo. Equilíbrio foi uma das palavras, das condutas mais citadas e também do problema não estar nas tecnologias e sim ser muito mais psicológico, o nosso comportamento perante nossos aparelhinhos de telas luminosas.

E logo após essas reflexões, eu conheci uma pessoa ludita, totalmente avessa às tecnologias digitais.
Tão estranho quanto aquela pessoa que não desgruda os olhos do celular, que conversa com você teclando, postando, é estar ao lado de alguém que repudia veementemente tudo isso.

Nossas filhas fazem aula de natação juntas e entre uma conversa e outra, ela me pergunta sobre alimentação saudável e eu sugiro o filme que está na internet 'muito além do peso'. Ah, internet não, é a resposta.
"Passe seu e-mail que eu te mando o link. Não tenho e-mail e já briguei na escola da minha filha porque não quero saber nada por e-mail, que me chamem e conversem olho no olho". Falei, num outro momento das aulas de jornal que meu filho está fazendo e ela achou muito pouco ser uma vez na semana. Respondi que também gostaria que fosse ao menos dois dias, mas ele troca informações com a professora por e-mail e isso agiliza, otimiza a aula. Nada feito. Não concorda com trocas dessa maneira.

Acho que passamos por uma fase de muita empolgação, talvez até exageros, como naquele ditado popular "quem nunca comeu doce, quando come se lambuza". A possibilidade de fotografar o nosso sanduíche e postá-lo na rede era algo sedutor, nada parecido com levar o filme em rolo até uma loja, sair com uma tira de papel com o número do seu pedido e voltar lá dias depois.
Fomos também aprendendo sobre as implicações desses comportamentos e buscando o tal equilíbrio.
Hoje já vemos atitudes como desconectar-se aos finais de semana, ou sair com o celular desligado durante as conversas.
A tecnologia não deixará de existir e aquela pessoa chamada de ludita sofre demais ao tentar ir contra essa corrente.

De quando começamos a usar computador aqui em casa, tivemos muitas dificuldades na aceitação. Ao mesmo tempo em que era necessário saber usar, quando se estava usando, parecia já um exagero, um vício.
Foram necessários alguns anos, muitos diálogos, muito olho no olho, muitos links compartilhados. Ainda estamos aprendendo a integrar a vida analógica com cheiros, toques, gargalhadas, choros com a digital. Vamos derrapar, cair, levantar, aprender.

Tem um post divertido sobre família e tecnologia abaixo deste. Se quiser ler, clica aqui.

E você, já conheceu alguém tecnófobo? 

O peso da tecnologia

Minha família tem sentido o impacto da tecnologia. Impacto de peso. No nosso peso.

Em abril foi aniversário da minha filha Júlia e resolvemos sair para comer uma pizza.
Sentados, depois de alguma espera, o garçom perguntou-nos o que iríamos querer.
 - O cardápio - eu disse.
Rapidamente o garçom voltou com um ipad na mão.
 - Estamos agora trabalhando com  cardápio digital.
Marido já foi estendendo o braço e se apropriou da máquina multifunções. Parecia até que dominava a tal tecnologia, mas somente mexemos na engenhoca quando estamos em alguma loja e lá tem o aparelho exposto, a gente aperta, pupula o indicador sem prestar atenção em nada, e ali perante ao garçom, marido fez bonito.
Rápidas explicações e ficamos a sós com a telinha luminosa.
Primeiro as bebidas: refrigerante para as crianças e limonada suíça para nós dois.
Orgulhoso marido mostrou-nos os copinhos na tela. Pedido feito!
Então chegou a vez da pizza.
Marido rapidamente disse: "Pronto!"
Pronto como? - eu perguntei. O que você pediu?

Ah não. Não me chame para comer pizza de muçarela jamais. Que me desculpem as veias italianas, os mais ortodoxos, mas para mim, pizza de muçarela é algo muito próximo de pão com queijo quente. Recuso-me. 
E aí eu pedi - meio a meio marido.
Percebi que o semblante do marido modificou-se um pouco. Uma ligeira sisudez. 

Ipad entregue para o garçom. Era só esperar.
Bebidas servidas, brindes à aniversariante e quem chega à nossa mesa?
Alguém vindo da cozinha.
 - Senhor, recebemos seu pedido on line lá na cozinha e como achamos um pouco estranho, vim aqui confirmar. São mesmo quatro pizzas? É que vocês estão em apenas quatro pessoas...

Eu, por mim, deixava trazer as quatro. Levava três para casa, congelava, comeria durante a semana, de segunda a sexta. Quer saber um segredinho: para a pizza ficar crocante quando se aquece, frigideira uma colherzinha de água e tampa. No microondas não fica bom.

Pedido ajustado ao tamanho da família, marido disse: o problema é a configuração. Este cardápio não está adaptado para pizza 1/2 a 1/2! Eu também acho o mesmo. Ainda bem que não fui eu a fazer o pedido. Era capaz de sair mais de 10 pizzas lá na cozinha!
Adorei!
A pizza estava ótima. Foi um feliz aniversário para a filhota.

Fico só imaginando quando pedirmos um cardápio e vierem com um óculos daqueles google glass que tem controles com movimentos da cabeça. Vou me divertir muito!




quarta-feira, 29 de maio de 2013

Curtinhas

Recebi pelo celular uma foto do casalzinho Antônio e Sebastiana no dia da comemoração dos 70 anos de casamento.
Estavam somente eles, a cuidadora e uma vizinha que fez um bolo para celebrar a data!


Uma prosa que a Tiana teve comigo:

Ô Paula, eu pedi pra Magda pintar minha unha e eu falei pra ela que queria uma cor da moda.
Ela disse que é azul que tá moda.
Ficou bom Paula? É que eu num enxergo.
Ah! Ficou sim Tiana.
E você Paula, que cor que você pinta a unha?
Ih! Tiana. Eu não pinto unha mão.
Ai credo Paula. Pensei que você fosse mais moderna.
!


domingo, 26 de maio de 2013

A doçura do pequeno príncipe

Pinterest

Cheguei a um ponto de não suportar mais essa frase.
Na minha adolescência eu exerci uma função bastante peculiar: eu era revisora ortográfica dos rascunhos que se transcreveriam para os mais belos e enormes cartões ( era uma época de cartões gigantes, nem sei se ainda existem ). Eram escritos pelas minhas amigas do colégio quando o namoro se desfazia e entre lágrimas, sempre a esperança de uma última tentativa de reatarem os laços.
E lá nos rascunhos, entre as promessas de mudanças, as explícitas declarações de amor, lá vinha a frase do principezinho. Ela era a cobrança disfarçada, a encostada na parede, a chantagem mesmo.
Até sugeri algumas vezes que fosse retirada, mas a inconsolável amiga aceitava retirar todo o resto, mas manteria a frase a qualquer custo.
Uma das vezes que li o pequeno príncipe senti-me imensamente compelida a saltar aquela página e o fiz. A frase, mesmo depois de uns vinte anos dos cartões gigantes, ainda me causava mal estar.
Mas ocorreu um fato em nossa vida familiar que eu senti uma necessidade inexplicável de recorrer ao pequeno príncipe e sua frase imortal.

Mudamo-nos em dezembro de 2011 e entre todo o tumulto nos grandes centros urbanos pelas festas de final de ano, eu precisava descobrir onde encontrar o melhor pãozinho, conhecer pizzarias, olhar a localização da farmácia, pesquisar o preço dos cabeleireiros e foi num final de tarde, com o sol de horário de verão já ameno que eu e as crianças nos deparamos numa esquina com um "carrinho" de caldo de cana.
Nada de pastel, de feira, apenas caldo de cana, garapa.
Experimentamos e a simpatia do dono do negócio, aliada à beleza de seus apetrechos e a doçura da cana, cativou-nos.
Durante um ano inteirinho ele estava lá. Nas maioria das vezes somente um cumprimento acompanhado de sorriso; nas outras quando o corre-corre permitia, uma pequena pausa.
E assim surpreendíamos a nossa rotina com um copo de doçura.
Chegou outro dezembro, a mesma correia e quando sentimos a garganta clamar por uma "cana geladinha" nosso conhecido não estava lá.
Férias - anunciei para as crianças. Ele também merece! Logo volta.
Arrancamos do calendário a folhinha de janeiro, fevereiro, depois março. 
A esquina continuava vazia. Vazia modo de dizer. Vazia de caldo de cana porque sempre havia um carro estacionado no lugar.
Abril foi o mês da desesperança. Ninguém tomar uma garapa na feira. Na kombi barulhenta, sem pano de prato alvo e com crochê nas bordas.
O que teria acontecido? Morreu? Arrumou lugar melhor para trabalhar? Um feira, talvez?
Olhei para o poste na esquina que o carrinho da cana estacionava. Podia, deveria haver ali um cartaz colado, uma explicação, afinal "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".
Qual foi nossa surpresa quase arrancando a folhinha de maio, quando caminhávamos rumo à esquina? Ele havia voltado!
Ele usou sabiamente a frase do pequeno príncipe e não nos deixou sem o doce néctar da cana!
Sentei, primeiro com o Bernardo, depois, à tarde com a Júlia e à noite acompanhei marido ( só tomei um copo, tá? ). Todos que passavam, era inevitável a pergunta. Eu nem precisei perguntar, fui logo sabendo: foi passar férias com a família na casa do pai; os problemas eram muito, foi ficando, ficando.
Voltamos a ter um motivo doce para acomodar os ânimos, o calor ou a simples vontade de um caldo de cana!








domingo, 19 de maio de 2013

Diferente

Essa semana, faço diferente com as postagens.
Deixo cinco publicadas aí embaixo. Não quis programar, faço uma experiência!
Se quiser ler apenas uma, ir , voltar, sinta-se à vontade.
Não escreverei por aqui esta semana. Tem fotos, texto curtinho, texto longo.
Uma boa semana a todos!

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A mãe da AnaVi

Angelina e Guiomar

Cavalos

Não apresse

Não apresse

Quando eu era adolescente, lembro-me de um livro que li. Não me lembro como ele chegou, nem o título, nem mesmo o assunto por completo.
Ficou guardado a passagem das borboletas, em que não devíamos apressar sua saída do casulo e o paralelo com a vida, onde há momentos em que tudo o que se tem a fazer resume-se em espera.
Lembrei-me quando as vi dependuradas em sua espera.












Cavalos

Certa vez, pedi ao marido que tirasse uma foto de cavalo para mim ( eu tenho medo até de chegar perto! ).
E ele me trouxe o pedido:



Confesso que fiquei um tanto decepcionada. Mas, talvez fosse a escola fotográfica de marido que é assim, digamos imaginativa. Tira-se uma foto e quem a vê imagina que seja...

Resolvi então deixar o medo de lado, protegido pela cerca, e tirei minhas próprias fotos de cavalos!









Angelina e Guiomar

Não iria escrever sobre esse assunto Angelina/seios que já está saturando por não se falar em outra coisa, seja nos programas de tv, jornais, web, revistas... mas, Dona Guiomar não me sai dos pensamentos e ela está me impedindo de escrever qualquer outra coisa antes.
Dona Guiomar, apesar de tanta convivência comigo no passado, ainda não tinha aparecido nos escritos do blog. Foi Angelina que a trouxe.
Enquanto eu fazia curativos em uma mulher que havia passado por uma mastectomia, Dona Guiomar entrava no quarto. Era um alívio para mim. Um conforto para a paciente.
Contava rapidamente a sua história e oferecia àquela mulher que estava ali deitada como uma tábua, porque fora amputada, um sutiã com preenchimento. Tirava as medidas cuidadosamente e se encarregava do resto.
Desculpem falar assim, usando esses termos - mulher como uma tábua. Mas aquelas mulheres estavam exatamente assim, retas.
E agora um parênteses enorme: (Angelina não teve seus seios extirpados. Nela foi usado a técnica de esvaziamento das mamas preservando aréola, mamilo e depois foi feito um preenchimento com silicone. Claro que não foi fácil. Dor, sofrimento físico e emocional, certamente existiram. Porém a maneira como muitos têm colocado, fica parecendo que a mastectomia dela é igual a que muitas mulheres são submetidas. Ouvi na fila do mercado alguém dizendo "Coitadinha da Angelina, ficou com três drenos de cada lado").
As mulheres que eu cuidava não tinham drenos, não havia nada a escoar.
Quem colocava nelas um dreno mágico e invisível era a Dona Guiomar, para escorrer dali de dentro a tristeza, a angústia e principalmente a falta de vontade de viver.
Na maioria das vezes Dona Guiomar conseguia. Quando um sorriso surgia naquela face abatida, sabíamos que o tal dreno estava funcionando.
Dona Guiomar era analfabeta e pelo tanto que trabalhava em sua máquina de costura, não tinha muito tempo para assistir aos programas de televisão.
Eu fico imaginando como seria um diálogo nosso. Eu lhe contaria sobre a mastectomia de Angelina. Ela ficaria esperançosa e ao mesmo tempo me confessaria que já está tão cansada que vai torcer para que não precise mais tirar as medidas de mulheres amputadas, vai torcer para que a cirurgia de Angelina chegue logo naquele e em outros hospitais.
Eu vou lhe dizer sobre a simplicidade do teste genético que quando a Angelina fez seu anúncio, eu recebi três e-mail oferecendo o teste por oito mil reais. Hoje já está seis mil.
E Dona Guiomar que mesmo sem saber ler é muito astuta, vai me contar que muitas vezes deu dinheiro da condução para alguma paciente ir embora, vai dizer que os médicos estão debatendo se vão trazer médicos de outros países porque estamos com falta de profissionais.
E Dona Guiomar vai me lembrar do tempo que aquelas mulheres tem que esperar para serem atendidas e vai me lembrar que nos rincões do país ainda há mortes por diarreia.

O exemplo de Angelina mostra o maravilhoso avanço da medicina. Mostra também o quanto nosso país está distante desses avanços. O exemplo de Angelina é para poucas, pouquíssimas.

Quando deixei de trabalhar naquele hospital, Dona Guiomar estava imensamente feliz: uma grande marca de lingerie iria lhe fornecer as sobras de tecidos, o que é ouro para ela!
Dona Guiomar apesar do cansaço, segue tentando levar sorrisos com seus sutiãs que se fossem para as pacientes comprarem ,custariam hoje 90,00 reais. E segue também com a esperança de que uma mulher simples, sem beleza, um dia possa dar a mesma declaração para a mídia e estampar várias capas de revista.

Li também sobre uma bela moça que após ter tratado um câncer resolveu doar todos os muitos lenços que usava na cabeça. Coloca-os numa caixinha e entrega junto com uma carta que contando sua história, incentiva quem está passando também por ela.
Evelin Scarelli é o seu nome.

A mãe da AnaVi

Aprendi com a mãe da AnaVi:


Picar o inhame a seco, sem molhar, senão ele fica com baba.

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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Hora da siesta

Não sei absolutamente nada sobre minha descendência, sobre minhas origens biológicas.
Mas não é preciso se valer de um tiquinho de pena. Tenho a liberdade de escolher qualquer origem genética. Por exemplo, no momento, sinto meu DNA pulsando em origens espanholas e com tal carga genética é impossível me desvencilhar da hora da siesta.
É mais forte que eu. Vai chegando o horário e meu sangue espanhol me avisa - hora da siesta.
Esta semana eu estava justamente neste momento siesta quando escutei um barulho alto de batidas fortes na frente de casa. Ouvia o barulho e não conseguia abrir os olhos.
Cutuquei o cachorro para que fosse ver o que se passava na frente de casa, mas ele também me disse que era espanhol.
Com imensa dificuldade consegui chegar até a sala a tempo de ver um sujeito de uniforme cinza indo embora.
Um pouco mais tarde, naquela hora do lusco-fusco, marido chegou e nem entrou, já foi gritando lá de fora: "Paula, você viu isto?"
Ai, ai - pensei. Ainda bem que exercito a escrita criativa porque terei que ter uma resposta criativa para a situação.
"O que marido?". Falei e fui me dirigindo lá para fora.
"Você viu isto?"
"Não".
"Mas onde você estava?"
Não poderia dizer das minhas origens espanholas, porque marido insiste em origens lá das arábias, coisa que não gosto. Já pensou se sou justamente da Faixa de Gaza? Eu, hein. Prefiro a Espanha.
"Marido, eu estava lá em cima lavando a claraboia".
O que será isto?


Antes de esperar para ver se ele acreditou na história da claraboia, perguntei se ele estava bravo porque seria a calçada, o passeio, nosso, ou seria público? 
Ele apenas queria saber o significado daquilo.
Bem, o cara que eu vi de costas indo embora, com uniforme cinza poderia ser funcionário do gás encanado, da energia, da água, da tv a cabo, da internet de fibra ótica, ou mesmo o cara que vende sonhos fresquinhos tem de creme e doce de leite.
Sugeri que fôssemos andar olhando as outras casas.
Fomos nós e o cachorro. Só fiz piorar a situação.
Nenhuma casa com esta marca tipo letra escarlate escandalizando o portão. Só a nossa.
Com mais calma, analisando bem, marido conseguiu ler a inscrição PÉ.


Teria algum agente secreto descoberto sobre o pé de meia que foi parar no meio da rua?
Quer saber de uma coisa? Nem precisa se valer de um tiquinho de pena, porque essa situação não me fez perder os sono.
Continuo tirando a minha siesta com total tranquilidade!
( Quando descobrir do que se trata, vou contar aqui! )





Bom Dia do Gari

"NOSSA HOMENAGEM AOS HOMENS E MULHERES QUE PASSO A PASSO, DIA A DIA, ANO A ANO TEM SEU TRABALHO E VALOR RECONHECIDOS PELA CIDADE".

16 DE MAIO
DIA DO GARI


Azedou meu dia tamanha hipocrisia com a homenagem acima.
Está no jornal de hoje, com destaque bem bonito para: Apoio - nome de várias empresas...
Boa propaganda para as empresas que apoiam o dia do gari.
Bom, não vou estender o meu amargor para outras cidades que nem conheço. Vou falar da minha que é onde o jornal circula.
Trabalho e valor reconhecido pela cidade?
Com a quantidade de lixo jogado pelo chão? Isso é reconhecimento?
Apareceu uma propaganda na tv do tipo dia das mães, sua mãe merece, seu gari merece, você já pensou em presenteá-lo? Eu ainda não vi, mas como assisto pouco à tv... Se você vir me avise, por favor.
Que valor eles tem para uma cidade que emporcalha o chão com todo o tipo de sujeira?
Para mim uma cidade valorizará seus garis quando eles tiverem que varrer apenas as folhas de árvores.
No Japão são reconhecidos como Engenheiros da Saúde.
Bom, vou beber uma limonada para melhorar, sairei à rua e se encontrar um gari vou parabenizá-lo e perguntar o que ele ganhou de presente das empresas apoiadoras.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Crianças - fotos

Antes de postar fotos das crianças lá pelas roças, gostaria de falar que criei, em caráter experimental, um outro blog para blogagens coletivas. Às vezes coincide dois ou mais temas no mesmo dia. E postando aqui, um sobre o outro, muitos amigos ficam ser ler. vou fazer esta tentativa e ver se funciona. Quando tiver postagem por lá eu aviso por aqui!
Tem participação em duas blogagens: blogueiros, como seria um encontro numa pousada e o impacto da tecnologia na família.
Se quiser ler passa lá: Despassarado.

Agora, crianças!













Ah! Ele também é criança!


terça-feira, 14 de maio de 2013

A morada da Tiana

Esta é a casa da Tiana. E é neste terreiro que colocam o café para secar.



De qualquer janela, de qualquer lado da casa os olhos são inundados de verde.


Logo cedinho, o leite está na porta:


A horta:


O almoço é servido pontualmente às 11h:


Tem pomar frondoso:


E o por do sol é um convite ao descanso.